17.1.05

Composição Ex. 11 - Revelação

Manhã. Exercício de escrita: crianças num parque infantil.
Fotografia: uma criança em cima do escorrega, parada, sentada, as pernas na rampa. Não pode escorregar, iria aleijar outra que já desceu e está sentada na saída a apertar um sapato. Mais duas crianças, estas num baloiço de tábua apoiada num eixo central. Cena idêntica: uma em cima, outra em baixo. A criança mais forte senta-se quase no chão, na sua extremidade da tábua, de saias. A outra está suspensa, calma, olha para o escorrega. Apenas no baloiço suspenso duma trave o movimento não pára, é uma quinta criança. Este e os dois primeiros, aqueles; aquelas, as segundas.
Noite. Observo a foto digital; vou revelar, foi hoje.

A.M.

Blogue: Converto Textos

Defeitos

Um defeito de fabrico fez com que o post do último exercício não tivesse sido colocado online na última quinta-feira. É um defeito que, embora já esteja identificado há muito tempo, ainda não foi solucionado nem colocada nenhuma actualização de sistema que o possa solucionar. De facto, na quarta-feira, coloquei o enunciado do exercício 11 no blogue, gravei como draft e, a quinta-feira, algum vírus mal intencionado no meu organismo deu indicação ao cérebro de que o enunciado já estaria disponível. Estive, até ontem, perfeitamente convencido de que o exercício estava disponível. Felizmente que a M.L., sempre atenta, me alertou para esta situação. De futuro, que todos nós funcionemos como um antibiótico na caça e destruição destas viroses que por vezes surgem no ser humano.

N.C.

16.1.05

Exercício 11 - Crianças em Acção

Material necessário:
Papel
Caneta
Parque Infantil ou outro local com crianças a brincar

Exercício:
Trata-se de um exercício de observação e de uma escrita seca, desprovida de adornos.
Está proibida a utilização de adjectivos e metáforas ou outras figuras de estilo.
Pretende-se, apenas, que descrevas acções, em frases curtas e dando privilégio, obviamente, aos verbos.
Se "a criança de olhos azuis e bibe às risquinhas desce, reguila e risonha, o escorrega", deverás escrever qualquer coisa do tipo: "Criança sobe escadas do escorrega. E ri. E desce o escorrega. E ri."


in, desafio: escrever

13.1.05

Ainda o exercício 9

A Assim Mesmo decidiu terminar a carta e colocou o texto no blogue.

Está lançado o desafio: ler razão possível no Converto Textos.

Nuno

12.1.05

Novo exercício

Amanhã será colocado o próximo desafio.

A partir de agora, os desafios serão colocados no blogue à quinta-feira. As composições deverão estar concluídas até à quarta-feira seguinte e serão colocadas no blogue quando chegarem ao email ou aos comentários.

Escrevam!

Composição Ex. 10 - Nuno

Deixaste-me fora de mim com as tuas atitudes. Resolvi partir. Cheguei. Finalmente fora de ti.

N.C.

11.1.05

Compsição Ex. 10 - Assim Mesmo

Há experiências que temos de vencer sozinhos, esta é uma delas: o exílio, desculpa-me...
Assim

A.M.

Blogue: Converto Textos

10.1.05

Composição Ex.10 - Leonor

Por nos complementarmos é que preciso partir. Tu és o sol e eu a lua. Podemos existir no mesmo universo, mas nunca juntos.

L.

Blogue: Zoóide

Exercício 10

Recebemos participações para o exercício 10. Vamos começar a colocá-las no blogue.

Obrigado Leonor e Frederico.

Podem continuar a enviar para o email ou através dos comentários.

7.1.05

Exercício 10 - Telegrama

Material necessário:
Papel
Caneta

Exercício:
O contexto é o mesmo do exercício anterior, Carta de Despedida.
A diferença é que, agora, tudo se precipitou e não houve tempo para uma longa carta de despedida.
Chagado ao destino, envias um telegrama com explicações.
O telegrama deverá ter no máximo 15 palavras.


in, desafio: escrever

6.1.05

Composição Ex. 9 - Outro caminho

Princesa,

Infelizmente não existia outra forma de te poder dizer isto e, agora que escrevo, só desejo que tenhas oportunidade de ler. A vida surge-nos tão inconsequente ao longo de tantos dias que acabamos por viver como se não houvesse amanhã. Na maior parte dos dias o Sol nasce e há, de facto, amanhã, mas chega sempre a noite mais longa. A minha surge hoje.
Nunca quis ninguém como te tive nos braços. Nunca tive ninguém como te quis em mim. Talvez tivesse desejado demasiado ou com alento a menos. Era um desejo velado sem forças para crescer.
Por isso, sigo em frente.
Nesta estrada em que estou és a única que me acompanha, mas é chegada a altura de nos separarmos. Não te consigo acompanhar. Não consigo vibrar com os pássaros. Não consigo chorar com o mar. Não consigo sorrir com o céu nem olhar para o horizonte.
Por isso, sigo em frente.
Tudo acaba por fenecer para surgir noutro lado, de outra forma. Estou aqui e estarei contigo sempre, até sempre.

Pai

N.C.